sábado, 5 de maio de 2007

Capacidade real de criação - Francisco Coimbra

capacidade real de criação
Imaginar, dar e receber imagens, é o melhor que podemos dar e receber. São leves, sem peso! Ao mesmo tempo, recebemo-las fisicamente, também nós leves e sem peso possuidores ou possuídos... de agilidade mental!Um criador é possuidor, um médium ou mediador é possuído. Ficar a meio caminho entre a nossa imaginação e as suas representações, só não será uma frustração para quem não vê na imaginação o sentido dos sentidos: a capacidade real de criação!Sejam deuses, vivam a vida para além da vida, materializem o espanto em arte criando o divino: adivinhos dos vossos desejos, sejam!Apontem as estrelas olhando o firmamento e viagem longe o sentimento, o mesmo será deixá-lo pousar numa flor: fresco, aromático, próximo, tangível, ao alcance das mãos, do tacto, de facto fora e dentro, sentir-sentimento nítido como a emoção mais pura - multifacetado diamante - recolhendo e projectando Luz!{Se por decreto pudéssemos criar arte, Deus seria amor e beijaria as crianças sem as molhar como a água do baptismo e todos receberíamos por catecismo a poesia, por Bíblia (a história divina) um poema à escolha de cada um enquanto nele a nossa memória vivesse a sua própria história: por toda a eternidade, Ámen!}
Francisco Coimbra
Publicado no Recanto das Letras em 03/10/2006Código do texto: T255459

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