sábado, 5 de maio de 2007

vocabulário - Humberto Pellizzaro

Vocabulário
Escrevendo poesias e textos, vi como meu vocabulário precisava ser ampliado. A língua portuguesa é um manancial quase interminável de possibilidades. Hoje entendo o que uma professora sempre repetia: o nosso vernáculo é dos mais ricos da cultura humana. A leitura de textos de outros autores, especialmente os clássicos, enriquece o nosso vocabulário e eleva os pensamentos.A título de contribuição, seguem termos e vocábulos que utilizei em meus textos, com o devido significado. As críticas são bem-vindas.-----------------------------Abissal: espantoso, assombroso, enorme, misterioso, enigmático; a parte profunda dos oceanos.Abominável: detestável, execrável.Alcova: pequeno quarto, dormitório, quarto de mulher, leito.Alento: inspiração, coragem, ânimo, alimento, sustento.Amplexo: abraço.Angustura: bebida feita à base de certas plantas, de sabor exótico.Araçá: árvore típica do cerrado, cuja lenha é de alto conteúdo energético.Artesanas: artesanatos (do espanhol).Augúrio: presságio, prognóstico, auspício.Áulicas: relativas às côrtes ou aos cortesãos.Auspiciosa: de bom augúrio, prometedora.Banquisa: campo de gelo glacial flutuante, proveniente do congelamento da água do mar.Bonança: calmaria, sossego, tranqüilidade, serenidade.Borbotões: jactos impetuosos, jorros, borbulhões.Caliandra: delicada flor vermelha do cerrado.Cálidas: quentes, ardentes, apaixonadas.Candente: em brasa, rubro, ardoroso, arrebatado.Chama: pássaro engaiolado que se utiliza para chamar outros; chamariz.Clemência: perdão, indulgência, graça.Coadjuvante: que ajuda; ator que interpreta um papel secundário.Cômoro: pequena elevação do terreno.Contraponto: polifonia, música para duas ou mais vozes ou instrumentos; contraste.Desarrazoar: disparatar, proceder ou falar sem bom senso.Desatino: falta de juízo, loucura.Desbragadamente: descomedidamente, despudoradamente.Desvelar: revelar, tirar o véu, descobrir.Diáfana: translúcida, semi-transparente.Encetar: começar, iniciar, principiar.Enfado: incômodo, zanga, aborrecimento.Enlace: união, abarcamento; relacionamento, concatenação.Exsudar: segregar em forma de gotas ou de suor.Enlevo: encanto, deleite, êxtase, arroubamento.Esbulho: despojo, fraude, usurpação.Estafeta: entregador de cartas ou recados.Fálica: relativa ao falo ou a seu culto.Fenecer: morrer, acabar, extinguir, terminar.Fortuito: casual, acidental, eventual.Frenesi: delírio, excitação, arrebatamento.Fulcro: ponto de aplicação da força ou da alavanca; suporte, apoio.Fuste: tronco principal das árvores.Harpia: gavião-real, maior ave predadora brasileira, espécie ameaçada de extinção.Ignoramus: do latim, próprio dos que não tem conhecimento.Inaudita: que nunca se ouviu dizer, de que não há exemplo, extraordinário, fantástico, incrível.Indigente: paupérrimo, pobríssimo, que vive em penúria.Inefável: que não se pode exprimir por palavras, indizível, encantador, inebriante.Insopitável: incontido, indomável, inadiável.Intentona: intento louco, plano insensato.Insuspeito: imprevisto, do qual não cabe suspeição.Invernada: chuvas contínuas e prolongadas, mesmo na estação quente do ano.Irisada: riscada em cores como o arco-íris.Lenitivo: leniente, calmante, alívio, conforto, consolo.Léu: à vontade, à toa, ao acaso, em abandono.Liana: trepadeiras, longos cipós.Malevolência: má índole, maléfico, malévolo.Málicas: ácidas, acres, mordazes.Manhães: relativo a manhãs - antropônimo.Mavioso: terno, afetuoso, afável, brando, suave, doce, harmonioso.Mister: intuito, necessidade, urgência.Monções: ventos ou tempestades periódicas.Mouco: que não ouve, surdo.Olores: variação poética de odores; cheiro agradável, aroma, perfume, fragrância.Orbe: globo, corpo celeste, planeta, astro.Paradigma: modelo, padrão.Paulatina: feita aos poucos, lenta, vagarosa.Porvir: tempo que há de vir, o futuro.Primal: primeiro, que precede a tudo, que tem primazia ou prioridade.Pungente: comovente, que marca emocionalmente.Quimera: monstro fabuloso, produto da imaginação, fantasia, utopia.Réquiem: música ou ofício dos mortos; descanso, repouso.Rescaldo: calor reverberado de incêndio ou fornalha.Rotunda: redonda, arredondada.Rosso: vermelho (do italiano).Sálica: qualidade mineralógica dos silicatos (e.g.: areias).Sanha: fúria, ódio, ira, rancor.Seminal: relativo a semente ou a sêmen.Sideral: relativo aos astros (ao céu) ou próprio deles; celeste.Siso: bom senso, juízo, prudência, circunspecção.Sobranceiro: altaneiro, proeminente, orgulhoso.Sofisma: argumento verdadeiro utilizado de forma falsa.Sôfrego: ávido, sequioso, desejoso, impaciente.Tença: qualidade do fundo do mar para efeitos de segurar âncora (e.g: fundo de boa tença: bom ancoradouro).Trôpego: de andar vacilante, claudicante.Torpe: desonesto, infame, vil, repugnante.Túrgido, túmido: dilatado por conter grande porção de humores, intumescido, inchado.Urbe: cidade.Vero: verdade, verdadeiro (do italiano).Vicissitude: acidente desfavorável, revés; transformação, alteração.Viso: aspecto, fisionomia, rosto, semblante.
Humberto Pellizzaro
Publicado no Recanto das Letras em 07/11/2006Código do texto: T284801

2 comentários:

Marina Nunes Britto... disse...

Adore essa idéia do autor Humberto Pellizzar
O vocabulário
Que ele me fala geralmente usar
Sinto mais gosto de usar palavras perambulastes!Dessas que voa pelo vento acho o Maximo
Mrina Nunes..

Marina Nunes Britto... disse...

Bay Naza Mesqkita
Eu estou pasma com esse tamanho
Como filha te acho maravilhosa
Como amiga melhor ainda.
Eu amai muito legal bem elaborado
Estrutura perfeita
Bem se ver que somos parecidas
Coisa espiritual te adora filhinha da mama Marina Nunes