sábado, 5 de maio de 2007

plagio ou intextualidade

Plágio ou Intertextualidade? (Leiam Esse Artigo é Importante Para Quem Escreve)
Há no meio literário um recurso chamado intertextualidade, recurso este muito usado por poetas e escritores. A intertextualidade consiste em citar de forma direta ou indiretamente outro texto já existente, ou transcrevê-lo de forma ironizada ou critica social. O dicionário Aurélio traz o seguinte significado para palavra Plágio:Plágio.plá.gio-1sm (gr plágios) Ação ou efeito de plagiar;Rubrica: termo jurídico. Apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc. produzido por outrem. E o mesmo dicionário traz esse significado para palavra Intertextualidade: Intertextualidade; in.ter.tex.tu.a.li.da.de, sf (intertextual+i+dade) Lit 1 Superposição de um texto literário em relação a um ou mais textos anteriores. 2 Processo de produção de um texto literário que parte de vários outros e com eles se imbrica. Muitas pessoas por não saberem disso classificam como plágio um texto que faz citação a outro texto, na realidade o plágio consiste em fazer posse de uma obra de outro autor, como pode ser plágio um texto onde se faz referência a outro texto, principalmente quando esse outro texto é muito conhecido. Só as pessoas ingênuas não sabem diferenciar uma Intertextualidade de um Plágio, é uma pena, e se fazer referências a outros textos for Plágio como explicar isso então? o que fez Fernando Pessoa no seu poema "Num meio-dia de fim de primavera" se não uma intertextualidade com a Bíblia? Agora imagine um dos maiores poetas do mundo ter feito um plágio da Bíblia? Sim, porque para os que não sabem diferenciar Intertextualidade de Plágio, esse poema do Pessoa não passa de um Plágio. Por isso é preciso tomar muito cuidado com o que se afirma a respeito de um texto, pois antes de dizer que a pessoa está plagiando algo é melhor pesquisa para ter certeza se isso é realmente um Plágio ou se trata apenas de Intertextualidade. No ano passado o cantor Roberto Carlos foi condenado a pagar uma indenização a um compositor que o acusava de ter feito Plágio de uma música sua, no caso ocorrido o compositor comprovou que a música era sua, e que o Roberto fizera apenas pequenas modificações e gravou a música, sem nunca ter citado o nome do autor verdadeiro, é bom que isso sirva de exemplo para aqueles que trazem e si o vírus do plágio. O que faz Fernando Pessoa no seu poema "Num meio-dia de fim de primavera" é uma intertextualidade com a Bíblia? Outro caso muito freqüente de Intertextualidade" é o que muitos poetas fizeram do poema Canção do Exílio de Gonçalves Dias, veja os exemplos de Oswald de Andrade, José Paulo Paes, Carlos Drummond de Andrade, Guilherme de Almeida, Mário Quintana, Robertson Frizero Barros, Adriel Gael, Mariáh Oliveira, Hênio Dos Santos, Murilo Mendes, Casimiro de Abreu, Jô Soares, Tom Jobim e Chico Buarque, Cassiano Ricardo. Nesses poemas baseados na Canção do Exílio todos os poetas fazem Intertextualidade e não um Plágio. Para os mais céticos, ai está alguns exemplos de plágio, ou melhor, de Intertextualidade. Sem mais, segue alguns exemplos de Intertextualidade ou Plágio para os que ainda não sabem a diferença, o que eu creio ser impossível depois dessa explicação. Intertextualidade coma BíbliaNum meio-dia de fim de primavera - Fernando PessoaNum meio-dia de fim de primaveraTive um sonho como uma fotografia.Vi Jesus Cristo descer a terra.Veio pela encosta de um monteTornado outra vez menino,A correr e a rolar-se pela ervaE a arrancar flores para as deitar foraE a rir de modo a ouvir-se de longe.Tinha fugido do céu.Era nosso demais para fingirDe segunda pessoa da Trindade.No céu era tudo falso, tudo em desacordoCom flores e árvores e pedras.No céu tinha que estar sempre sérioE de vez em quando de se tornar outra vez homemE subir para a cruz, e estar sempre a morrerCom uma coroa toda à roda de espinhosE os pés espetados por um prego com cabeça,E até com um trapo à roda da cinturaComo os pretos nas ilustrações.Nem sequer o deixavam ter pai e mãeComo as outras crianças.O seu pai era duas pessoas...Um velho chamado José, que era carpinteiro,E que não era pai dele;E o outro pai era uma pomba estúpida,A única pomba feia do mundoPorque não era do mundo nem era pomba.E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.Não era mulher: era uma malaEm que ele tinha vindo do céu.E queriam que ele, que só nascera da mãe,E nunca tivera pai para amar com respeito,Pregasse a bondade e a justiça!Um dia que Deus estava a dormirE o Espírito Santo andava a voar,Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruzE deixou-o pregado na cruz que há no céuE serve de modelo às outras.Depois fugiu para o solE desceu pelo primeiro raio que apanhou.Hoje vive na minha aldeia comigo.É uma criança bonita de riso e natural.Limpa o nariz ao braço direito,Chapinha nas poças de água,Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.Atira pedras aos burros,Rouba a fruta dos pomaresE foge a chorar e a gritar dos cães.E, porque sabe que elas não gostamE que toda a gente acha graça,Corre atrás das raparigasQue vão em ranchos pelas estradasCom as bilhas às cabeçasE levanta-lhes as saias.A mim ensinou-me tudo.Ensinou-me a olhar para as cousas.Aponta-me todas as cousas que há nas flores.Mostra-me como as pedras são engraçadasQuando a gente as tem na mãoE olha devagar para elas.Diz-me muito mal de Deus.Diz que ele é um velho estúpido e doente,Sempre a escarrar no chãoE a dizer indecências.A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.E o Espírito Santo coça-se com o bicoE empoleira-se nas cadeiras e suja-as.Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.Diz-me que Deus não percebe nadaDas coisas que criou –«Se é que ele as criou, do que duvido» –«Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glóriaMas os seres não cantam nada.Se cantassem seriam cantores.Os seres existem e mais nada,E por isso se chamam seres.»E depois, cansado de dizer mal de Deus,O Menino Jesus adormece nos meus braçosE eu levo-o ao colo para casa.Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.Ele é o humano que é natural,Ele é o divino que sorri e que brinca.E por isso é que eu sei com toda a certezaQue ele é o Menino Jesus verdadeiro.E a criança tão humana que é divinaÉ esta minha quotidiana vida de poeta,E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,E que o meu mínimo olharMe enche de sensação,E o mais pequeno som, seja do que for,Parece falar comigo.A Criança Nova que habita onde vivoDá-me uma mão a mimE a outra a tudo que existeE assim vamos os três pelo caminho que houver,Saltando e cantando e rindoE gozando o nosso segredo comumQue é o de saber por toda à parteQue não há mistério no mundoE que tudo vale a pena.A Criança Eterna acompanha-me sempre.A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.O meu ouvido atento alegremente a todos os sonsSão as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.Damo-nos tão bem um com o outroNa companhia de tudoQue nunca pensamos um no outro,Mas vivemos juntos e doisCom um acordo íntimoComo a mão direita e a esquerda.Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhasNo degrau da porta de casa,Graves como convém a um deus e a um poeta,E como se cada pedraFosse todo um universoE fosse por isso um grande perigo para elaDeixá-la cair no chão.Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homensE ele sorri, porque tudo é incrível.Ri dos reis e dos que não são reis,E tem pena de ouvir falar das guerras,E dos comércios, e dos naviosQue ficam fumo no ar dos altos-mares.Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdadeQue uma flor tem ao florescerE que anda com a luz do solA variar os montes e os valesE a fazer doer aos olhos os muros caiados.Depois ele adormece e eu deito-o.Levo-o ao colo para dentro de casaE deito-o, despindo-o lentamenteE como seguindo um ritual muito limpoE todo materno até ele estar nu.Ele dorme dentro da minha almaE às vezes acorda de noiteE brinca com os meus sonhos.Vira uns de pernas para o ar,Põe uns em cima dos outrosE bate as palmas sozinhoSorrindo para o meu sono.Quando eu morrer, filhinho,Seja eu a criança, o mais pequeno.Pega-me tu ao coloE leva-me para dentro da tua casa.Despe o meu ser cansado e humanoE deita-me na tua cama.E conta-me histórias, caso eu acorde,Para eu tornar a adormecer.E dá-me sonhos teus para eu brincarAté que nasça qualquer diaQue tu sabes qual é.Esta é a história do meu Menino Jesus.Por que razão que se percebaNão há-de ser ela mais verdadeiraQue tudo quanto os filósofos pensamE tudo quanto às religiões ensinam Canção do exílio - (Gonçalves Dias)Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores.Em cismar, sozinho, à noite,Mais prazer eu encontro lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar –sozinho, à noite–Mais prazer eu encontro lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu'inda aviste as palmeiras,Onde canta o Sabiá. Intertextualidades Com O Poema Canção Do Exílio.Canto de regresso à pátria - Oswald de AndradeMinha terra tem palmaresOnde gorjeia o marOs passarinhos daquiNão cantam como os de láMinha terra tem mais rosasE quase que mais amoresMinha terra tem mais ouroMinha terra tem mais terraOuro terra amor e rosasEu quero tudo de láNão permita Deus que eu morraSem que volte para láNão permita Deus que eu morraSem que volte pra São PauloSem que veja a Rua 15E o progresso de São Paulo.Lá - (José Paulo Paes) Lá?Ah!Sabiá...Papá...Maná...Sofá...Sinhá...Cá?Bah!Nova Canção do Exílio - Carlos Drummond de Andrade Um sabiá naPalmeira, longe.Estas aves cantamUm outro canto.O céu cintilaSobre flores úmidas.Vozes na mata,E o maior amor.Só, na noite,Seria feliz:Um sabiá,Na palmeira, longe.Onde tudo é beloE fantástico,Só, na noite,Seria feliz.(Um sabiá),Na palmeira, longe.()Ainda um grito de vida eVoltarPara onde tudo é beloE fantástico:A palmeira, o sabiá,O longe Canção do Expedicionário -Guilherme de AlmeidaVenho do morro, do engenho,Das selvas, dos cafezais,Da boa terra do coco,Da choupana onde um é pouco,Dois é bom, três é demais,Venho das praias sedosas,Das montanhas alterosas,Dos pampas, do seringal,Das margens crespas dos rios,Dos verdes mares braviosDa minha terra natal. Por mais terras que eu percorra, .Não permita Deus que eu morraSem que volte para lá; .Sem que leve por divisaEsse "V" que simbolizaA Vitória que virá:Nossa Vitória final, .Que é a mira do meu fuzil, .A ração do meu bornal, .A água do meu cantil, .As asas do meu ideal,A glória do meu Brasil. Eu venho da minha terra, .Da casa branca da serraE do luar do meu sertão; .Venho da minha MariaCujo nome principiaNa palma de minha mão,Braços mornos de Moema, .Lábios de mel de IracemaEstendidos pra mim.Ó minha terra queridaDa senhora AparecidaE do Senhor do Bonfim Você sabe de onde eu venho?É de uma Pátria que eu tenhoNo bojo do meu violão; .Que de viver em meu peitoFoi até tomando jeitoDe um enorme coração.Deixei lá atrás meu terreiro, .Meu limão, meu limoeiro, .Meu pé de jacarandá, .Minha casa pequeninaLá no alto da colina, .Onde canta o sabiá. Venho do além desse monteQue ainda azula o horizonte, .Onde o nosso amor nasceu; .Do rancho que eu tinha ao ladoUm coqueiro que, coitado, .De saudade já morreu.Venho do verde mais belo, .Do mais dourado amarelo, .Do azul mais cheios de luz, .Cheio de estrelas prateadasQue se ajoelham deslumbradas, .Fazendo o sinal da cruz!Uma Canção – Mário Quintana.Minha terra não tem palmeiras...E em vez de um mero sabiá,Cantam aves invisíveisNas palmeiras que não há.Minha terra tem relógios,Cada qual com sua horaNos mais diversos instantes...Mas onde o instante de agora?Mas onde a palavra "onde"?Terra ingrata, ingrato filho,Sob os céus da minha terraEu canto a Canção do Exílio.Uma Canção de Exílio - Robertson Frizero BarrosTerra tem palmeiras. Minha?Canta o sabiá. Onde?Que aqui gorjeiam? Aves?Gorjeiam como lá? Não.O céu tem mais estrelas. Nosso?A várzea tem mais flores. Nossa?Os bosques têm mais vida. Nossos?Vida, nossa, mais amores?...Sozinho, à noite, cismo em cismar:prazer encontro eu lá? Maispalmeiras... Minha terra temsabiá. Onde? Canta?Primores, minha terra tem,e tais não encontro; eu, cá,em cismar — à sozinha noite —mais me encontro lá. Prazer,minha terra tem. Palmeiras,onde? Canta o Sabiá.Permita Deus que eu morra; nãosem que eu volte para lá.Primores, que os desfrute por cá.Que ainda aviste as palmeiras semo sabiá - que canta onde?Novíssima Canção do Exílio - Robertson Frizero Barro.Não sei bem, Deus, se ainda queroque me leves para lá.Sei apenas que aqui,distante da minha terra,meu bairro de infânciaganha palmeiras imperiaisenormes, impolutas,e nelas há até mesmosabiás que gorjeiam de verdadeao sobrevoar várzeas, bosques e amoresque jamais viram meus olhosde degredado sem volta.Em cismar, sozinho, à noite,mais prazer encontro eu lá...Ah, amores! Oh, primores tantos!Ah, céu tão cheio de estrelas!Mas nada como um dia após o outro.Exílio da Canção do Exílio – Adriel GaelMinha terra não tem mais palmeiras,Muito menos sabiá;As aves, que aqui gorjearam,Não gorjeiam mais.Nosso céu não tem mais estrelas,Em nossas várzeas secaram as flores,Nosso bosque não tem mais vidas,Nem nossas vidas mais amores. Quando estou, sozinho, à noite,Não encontro mais prazer eu cá,Minha terra não tem mais palmeira,Muito menos sabiá.Minha terra não tem mais primores,Que tais eu encontrava cá,Quando estou – sozinho - à noite-Não encontro mais prazer eu lá;Minha terra não tem mais palmeiras,Muito menos o sabiá.Permita, oh! Deus que eu morra,Antes de ver tudo acabado,Não desfruto mais os primores,Que encontrava por cá,Não avisto mais as palmeiras,Onde cantava o sabiá.Chora Sabiá – Mariáh OliveiraMinha terra tem roubalheirasOnde chora o sabiáAs gorjetas que na prisão gorjeiamFazem um furor láNo INSS aparecem estrelasNa fila do SUS se morre de doresNa madrugada, sorteio da vida,Na prisão mais floresDizem que aqui guerra não háRa-ta-ta-tá, Sabiá,Na prisão tem primoresQue tais, não encontro eu cá,Cismo tanto cismo a noite -Sobre os prazeres de láMinha terra tem roubalheirasPra matar o sabiáNão permita Deus que eu morraDe raiva, avistando lá,Quem tem diploma de horroresÉ mais feliz que cáMinha terra tem roubalheirasChoro junto com o sabiáCanção Do Novo Exílio! - Hênio Dos SantosMinha terra, cadê as palmeiras?Onde está o canto do sabiá?As aves que cá gorjeiam,Gorjeiam os cantos que vêm de lá!No céu tantos ‘estalos’,As queimadas acabando com várzeas e floresNossos bosques têm falta de vidaNossa vida tem temores.Em cismar, sozinho, à noite,Cismo a noite, um dia, poder gozar,Minha terra pouco se avistam as palmeiras,O sabiá teima suicidar.Em minha terra clamam primores,A bunda é a nova banda a se apresentar.Em cismar, __sozinho, a noite__Cismo a noite, um dia, poder gozar,Em minha terra restam palmeiras!O sabiá me parece calar.Permita Deus, que eu não morra, porém,Não deixe a saúde pública me pegar;Quero ainda ver primores,Que estão escondidos por cáA palmeira acabou,O sabiá fugirá...Trecho Do Hino Nacional.Do que a terra mais garridaTeus risonhos lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida”,"Nossa vida" no teu seio "mais amores". Canção do exílio - Murilo MendesMinha terra tem macieiras da Califórniaonde cantam gaturamos de Veneza.Os poetas da minha terrasão pretos que vivem em torres de ametista,os sargentos do exército são monistas, cubistas,os filósofos são polacos vendendo a prestações.A gente não pode dormircom os oradores e os pernilongos.Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.Eu morro sufocadoem terra estrangeira.Nossas flores são mais bonitasnossas frutas mais gostosasmas custam cem mil réis a dúzia.Ai quem me dera chupar uma carambola de verdadee ouvir um sabiá com certidão de idade! Casimiro de AbreuSe eu tenho de morrer na flor dos anos, Meu Deus! Não seja já:Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,Cantar o sabiá!Tom Jobim e Chico BuarqueVou voltar, sei que aindaVou, vou voltar para o meu lugarFoi lá e ainda é láQue eu hei de ouvir cantarUm sabiáCantar, um sabiá.Cassiano RicardoEsta saudade que feremais do que as outras quiçá,Sem exílio nem palmeiraonde cante um sabiá...Jô SoaresMinha Dinda temcascatasonde canta o curió.Não permita Deus queeu tenhade voltar pra Maceió.Minha Dinda temcoqueirosda ilha de Marajó.As aves, aqui,gorjeiamnão fazem cocoricó.(Jô Soares)Europa, França e Bahia - Carlos Drummond de AndradeMeus olhos brasileiros se fecham saudososMinha boca procura a 'Canção do Exílio'.Como era mesmo a 'Canção do Exílio'?Eu tão esquecido de minha terra...Ai terra que tem palmeiras onde canta o sabiá.
Adriel Gael
Publicado no Recanto das Letras em 26/04/2007Código do texto: T464692

4 comentários:

Robertson Frizero disse...

Infelizmente, a falta de formatação tornou o artigo ilegível.

CHAPA 1 - CONSTRUÇÃO E UNIÃO disse...

BOM O TEXTO AI ACIMA É MEE, PORÉM NÃO ESTÁ FORMATADO, SE ALGUEM QUISER LER É SÓ ACESSAR O WWW.RECANTODASLETRAS.COM.BR/ADRIELGAEL

CHAPA 1 - CONSTRUÇÃO E UNIÃO disse...

BOM O TEXTO AI ACIMA É MEU, PORÉM NÃO ESTÁ FORMATADO, SE ALGUEM QUISER LER É SÓ ACESSAR O WWW.RECANTODASLETRAS.COM.BR/ADRIELGAEL

Unknown disse...

Prezado,

obrigado por utlizar um texto meu

em seus artigos...

Obrigado!

No é-terno,